História da Alimentação
A alimentação é muito importante. Esta sofreu ao longo da sua história uma longa adaptação, mudanças profundas, a que se podem chamar revoluções alimentares. Estas foram originadas por alterações das condições de vida dos seres vivos, sequência de causas ambientais, económicas e raciais.
A alimentação nos tempos mais recuados estava na dependência de efeitos climáticos e de algumas descobertas, como o fogo, cultura de plantas, utilização dos animais, aplicação de técnicas e de novos conhecimentos científicos.
O homem primitivo nada sabia de alimentação racional mas o instinto levou-o a procurar alimentos mais certos. Com o tempo e depois da descoberta da agricultura e da domesticação de animais, aprendem a produzir os seus próprios alimentos, até que começou a trocá-los por outros e mais tarde vendê-los.
Pouco a pouco o homem foi perdendo os seus instintos alimentares à força de comer o que ficava mais perto e mais barato. Assim nalguns locais o homem alimentava-se à base de cereais, noutros de peixe , noutros de animais e do leite que produziam e noutros de fruta. Se todas as regiões produzissem todo o tipo de alimento o homem teria tido uma alimentação racional.
A maioria dos homens, na actualidade não sabe comer, outros não podem comprar os alimentos de que precisam e outros podem comprar mas não sabem o que lhes faz falta.
Então , o homem precisa de estudar e aprender tudo outra vez, para que tenha uma alimentação racional, ou seja, uma alimentação certa para viver com saúde.
Factores que influenciam a alimentação das populações.
Sócio-culturais
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Económicos
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Geográficos
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Guerra
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Riqueza/pobreza
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Clima
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Etnias/tribos
| Guerras |
Relevo
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Religião
| Economia |
localização geográfica
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Isolamento geográfico
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Reflexões- No geral, gostei desta matéria, não achei muito complicada, embora acham partes mais difíceis do que outras. As Revoluções Alimentares são fáceis de perceber, tal como os fatores que influenciam a alimentação.
Sistema Digestivo
Fenómenos que ocorrem no sistema digestivo:
- Ingestão: É o acto de colocar os alimentos na boca.
- Digestão: É o conjunto de processos físicos e químicos que têm como objectivo a simplificação de macromoléculas em micromoléculas.
- Absorção: É a passagem das micromoléculas para o meio interno.
- Defecação: É a eliminação das substâncias não digeridas e tóxicas para o meio externo através das fezes.
O sistema digestivo divide-se em : Tubo digestivo e Órgãos anexos.
- Órgãos constintuintes do Tubo digestivo: boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, recto e ânus.
- Órgãos anexos: língua, dentes, glândulas salivares, fígado e pâncreas.
(Imagem retirada de um blogue de uma colega, pois não encontrei outra assim completa)
Morfologia é o estudo da forma, localização e constituição dos órgãos.
Fisiologia é o estudo da função dos órgãos.
Fisiologia é o estudo da função dos órgãos.
Morfologia do Tubo Digestivo
Boca- É um orifício e localiza-se na parte anterior da cabeça, central e inferior.
Está revestida lateralmente pelas bochechas, posteriormente pelo véu do paladar, inferiormente pela língua e maxilar inferior, superiormente pela abóbada palatina e maxilar superior.
Faringe- É um orifício e localiza-se na cabeça entre a boca e o esófago. Faz a transição entre dois aparelhos, o digestivo e o respiratório, através da epiglote.
Esófago- É um tubo e localiza-se na cavidade torácica entre a faringe e o estômago, encontra-se na parte posterior à traqueia. É um órgão revestido por músculos (movimentos peristálticos).
Estômago- É um saco que se localiza na cavidade abdominal mais ou menos central, ligeiramente inclinado para o lado direito. Está limitado por dois esfíncteres (músculos circulares que controlam orifícios), o esfíncter superior designa-se por cárdico e reveste a cárdia, o inferior designa-se por pilórico e reveste o piloro. Quando está cheio tem a forma de um “J”, e tem capacidade para litro e meio. As suas paredes são musculadas, por cima dos músculos existe a mucosa que segrega o suco protector do ácido do estômago, por cima das mucosas existem as glândulas gástricas que segregam o suco gástrico.
Está revestida lateralmente pelas bochechas, posteriormente pelo véu do paladar, inferiormente pela língua e maxilar inferior, superiormente pela abóbada palatina e maxilar superior.
Faringe- É um orifício e localiza-se na cabeça entre a boca e o esófago. Faz a transição entre dois aparelhos, o digestivo e o respiratório, através da epiglote.
Esófago- É um tubo e localiza-se na cavidade torácica entre a faringe e o estômago, encontra-se na parte posterior à traqueia. É um órgão revestido por músculos (movimentos peristálticos).
Estômago- É um saco que se localiza na cavidade abdominal mais ou menos central, ligeiramente inclinado para o lado direito. Está limitado por dois esfíncteres (músculos circulares que controlam orifícios), o esfíncter superior designa-se por cárdico e reveste a cárdia, o inferior designa-se por pilórico e reveste o piloro. Quando está cheio tem a forma de um “J”, e tem capacidade para litro e meio. As suas paredes são musculadas, por cima dos músculos existe a mucosa que segrega o suco protector do ácido do estômago, por cima das mucosas existem as glândulas gástricas que segregam o suco gástrico.
Intestino delgado - É um tubo com cerca de 7,5m e 2,5cm de espessura. Localiza-se na cavidade abdominal. Está dividido em duas porções distintas o duodeno- os primeiros 25cm rectilíneos e o jejuno-íleo que se encontra dobrado em si e tem cerca de 7,25cm. É constituído por músculos , por cima destes existem umas pregas que servem para aumentar a superfície do intestino que se chama válvulas coniventes, por cima das válvulas existem as vilosidades
intestinais, que tem forma de dedo e que servem para a absorção e entre as vilosidades encontram-se as glândulas intestinais que segregam o suco intestinal.
intestinais, que tem forma de dedo e que servem para a absorção e entre as vilosidades encontram-se as glândulas intestinais que segregam o suco intestinal.
Intestino grosso- É um tubo com cerca de 1,5m, localiza-se na cavidade abdominal e divide-se em quatro cólon: ascendente, transverso, sigmóide e descendente. O cólon ascendente inicia-se por um saco designado por ceco ou cego, onde se encontra a apêndice (aspecto vermiforme), o contacto do intestino delgado com o grosso faz-se através da válvula íleo-cecal. As paredes do intestino grosso são musculadas.
Recto – Porção rectilínea onde se armazenam as fezes, localiza-se na parte inferior da cavidade abdominal.
Ânus - Orifício que faz o contacto com o meio externo, está revestido por dois esfíncteres chamados de esfíncteres anais e localiza-se na parte inferior da cavidade abdominal.
Ânus - Orifício que faz o contacto com o meio externo, está revestido por dois esfíncteres chamados de esfíncteres anais e localiza-se na parte inferior da cavidade abdominal.
Morfologia dos orgãos anexos
Língua- Músculo que se localiza na boca, está revestido por numerosas papilas gustativas que detectam 4 sabores: salgado, doce, amargo e ácido.
Glândulas salivares- Localizam-se na cabeça e existem três pares: as parótidas que se localizam perto dos ouvidos, as sub-linguais que se localizam por baixo da língua na parte anterior e as sub-maxilares que se localizam debaixo do maxilar inferior na parte posterior. Segregam a saliva.
Dente- Localizam-se nos maxilares. A parte exterior do dente é constituída por coroa- parte externa à gengiva, raíz- parte interna à gengiva e colo- linha que separa a coroa da raíz.
A raíz encontra-se encaixada no alvéolo dentário- orifício no maxilar, a prender o alvéolo à raíz encontra-se o cimento. A parte interna é constituída por camadas. A camada mais externa que é visível é o esmalte protege a coroa. A estrutura do dente é o marfim ou dentina de composição muito semelhante ao osso, por dentro desta camada encontra-se a parte que lhe dá vida- a polpa dentária- parte mole irrigada por vasos sanguíneos e um nervo que pode ter vários canais e que dão sensibilidade.
Glândulas salivares- Localizam-se na cabeça e existem três pares: as parótidas que se localizam perto dos ouvidos, as sub-linguais que se localizam por baixo da língua na parte anterior e as sub-maxilares que se localizam debaixo do maxilar inferior na parte posterior. Segregam a saliva.
Dente- Localizam-se nos maxilares. A parte exterior do dente é constituída por coroa- parte externa à gengiva, raíz- parte interna à gengiva e colo- linha que separa a coroa da raíz.
A raíz encontra-se encaixada no alvéolo dentário- orifício no maxilar, a prender o alvéolo à raíz encontra-se o cimento. A parte interna é constituída por camadas. A camada mais externa que é visível é o esmalte protege a coroa. A estrutura do dente é o marfim ou dentina de composição muito semelhante ao osso, por dentro desta camada encontra-se a parte que lhe dá vida- a polpa dentária- parte mole irrigada por vasos sanguíneos e um nervo que pode ter vários canais e que dão sensibilidade.
Fígado- É o órgão mais volumoso, pesa cerca de 1,5Kg e localiza-se na parte
direita da cavidade abdominal ao lado do estômago. Tem forma de chapéu. Segrega a bílis que é armazenada na vesícula biliar. Possuí vários canais, o hepático transporta a bílis até ao canal cístico e este transporta a bílis para a vesícula biliar. Quando a bílis está a ser necessária, sai da vesícula biliar, passa para o canal colédoco e desagua no duodeno.
direita da cavidade abdominal ao lado do estômago. Tem forma de chapéu. Segrega a bílis que é armazenada na vesícula biliar. Possuí vários canais, o hepático transporta a bílis até ao canal cístico e este transporta a bílis para a vesícula biliar. Quando a bílis está a ser necessária, sai da vesícula biliar, passa para o canal colédoco e desagua no duodeno.
Pâncreas- órgão quer se encontra entalado entre o estômago e o intestino delgado na cavidade abdominal. Tem forma de folha e segrega o suco pancreático que é conduzido para o duodeno através do canal pancreático, canal colédoco e desagua simultaneamente com a bílis no duodeno.
As enzimas digestivas
As enzimas são proteínas com propriedades especiais que auxiliam o desdobramento de nutrientes complexos em mais simples, de forma a que possam a ser absorvidos pelo organismo e intervêm na digestão química.
Propriedades das enzimas:
-São biocatalizadoras - são orgânicas e aceleram as reacções da digestão e não se gastam.
- São específicas - só actuam em determinada substância, o Substrato. Funcionam como o modelo chave-fechadura.
- São sensíveis ao pH e à temperatura do meio.
pH do meio - uma enzima preparada para funcionar em pH neutro só funciona neste meio quando o meio se altera, a enzima é destruída.
Temperatura - As enzimas são sensíveis à temperatura, a temperaturas muito baixas as enzimas ficam inactivas a temperaturas muito elevadas as enzimas são destruídas. Existe uma temperatura em que a velocidade da reacção enzimática é máxima- temperatura ideal, corresponde à temperatura normal do nosso corpo.
Temperatura - As enzimas são sensíveis à temperatura, a temperaturas muito baixas as enzimas ficam inactivas a temperaturas muito elevadas as enzimas são destruídas. Existe uma temperatura em que a velocidade da reacção enzimática é máxima- temperatura ideal, corresponde à temperatura normal do nosso corpo.
Fisiologia do Sistema Digestivo
Boca
Digestão física - Mastigação - Os alimentos são rasgados, triturados através dos dentes, língua e músculos da face.
Digestão química - ensalivação, consiste na mistura dos alimentos com a saliva, os órgãos que intervêm são a língua e as glândulas salivares.
A amílase contida na saliva desdobra o amido (polissacarídeo) em maltose (dissacarídeo).
Digestão química - ensalivação, consiste na mistura dos alimentos com a saliva, os órgãos que intervêm são a língua e as glândulas salivares.
A amílase contida na saliva desdobra o amido (polissacarídeo) em maltose (dissacarídeo).
A água e Amílase salivar (actuam em meio neutro)
Do resultado da mastigação+ensalivação os alimentos passam a bolo alimentar.
Do resultado da mastigação+ensalivação os alimentos passam a bolo alimentar.
Deglutição: o bolo alimentar passa para a faringe através deste fenómeno, a língua levanta e empurra para trás os alimentos, o véu do paladar levanta e tapa a comunicação com as fossas nasais, o bolo alimentar desce e passa pela epiglote que tapa a comunicação com o aparelho respiratório.
Esófago: No esófago o bolo alimentar é empurrado para o estômago através dos movimentos peristálticos, através das contracções dos músculos do esófago (digestão física).
Estômago
O bolo alimentar passa para o estômago através da abertura do esfíncter cárdico.
Digestão física - os músculos das paredes do estômago contraem fazendo um onda peristáltica (20s), estes movimentos facilitam o contacto do bolo alimentar com o suco gástrico.
Digestão química - O suco gástrico é constituído por enzimas e ácido clorídrico, este é fundamental porque mata algumas bactérias nocivas ao organismo e constituiu o pH ideal para actuação das enzimas do estômago. As enzimas são as proteáses e lipáses gástricas (esta não é muito eficiente).
A pepsina, a proteáse gástrica, desdobra as proteínas em polipetídeos.
A lipáse gástrica separa os ácidos gordos do glicerol.
Estômago
O bolo alimentar passa para o estômago através da abertura do esfíncter cárdico.
Digestão física - os músculos das paredes do estômago contraem fazendo um onda peristáltica (20s), estes movimentos facilitam o contacto do bolo alimentar com o suco gástrico.
Digestão química - O suco gástrico é constituído por enzimas e ácido clorídrico, este é fundamental porque mata algumas bactérias nocivas ao organismo e constituiu o pH ideal para actuação das enzimas do estômago. As enzimas são as proteáses e lipáses gástricas (esta não é muito eficiente).
A pepsina, a proteáse gástrica, desdobra as proteínas em polipetídeos.
A lipáse gástrica separa os ácidos gordos do glicerol.
O resultado dos dois tipos de digestão transformam o bolo alimentar em quimo-pasta homogénea que passa em jactos intermitentes através do piloro para o duodeno.
Intestino delgado
Digestão física - movimentos peristálticos.
Digestão química - actuação das enzimas do suco intestinal do suco pancreático e da bílis no quimo.
Digestão física - movimentos peristálticos.
Digestão química - actuação das enzimas do suco intestinal do suco pancreático e da bílis no quimo.
Enzimas do pâncreas:
Amílase pancreática desdobra o amido em maltose
lipáse pancreática desdobra os lípidos em ácidos gordos + álcool.
tripsina desdobra os polipéptideos em dipeptídeos.
Bílis- actua em conjunto com a lípase pancreática nos lípidos, a bílis dissolve as gorduras para facilitar a reacção das enzimas.
Enzimas intestinais - atacam principalmente os glúcidos:
Lactase actua na lactose e desdobra-se em glicose+ galactose
sacarase actua na sacarose e desdobra-se em glicose + levulose
Maltase actua na maltose e desdobra-se em duas moléculas de glicose.
Enzima intestinal que desdobra os prótidos: Erepsina actua nos dipeptídeos e desdobra-os em aminoácidos.
Do resultado destas acções o quimo passa a quilo.
lipáse pancreática desdobra os lípidos em ácidos gordos + álcool.
tripsina desdobra os polipéptideos em dipeptídeos.
Bílis- actua em conjunto com a lípase pancreática nos lípidos, a bílis dissolve as gorduras para facilitar a reacção das enzimas.
Enzimas intestinais - atacam principalmente os glúcidos:
Lactase actua na lactose e desdobra-se em glicose+ galactose
sacarase actua na sacarose e desdobra-se em glicose + levulose
Maltase actua na maltose e desdobra-se em duas moléculas de glicose.
Enzima intestinal que desdobra os prótidos: Erepsina actua nos dipeptídeos e desdobra-os em aminoácidos.
Do resultado destas acções o quimo passa a quilo.
Intestino Grosso
Absorção de água e de NaCl (sal) são os fenómenos de relevância fisiológica que ocorrem no intestino grosso. Existe também produção de vitamina K e B12 por acção bacteriana. A subtracção de água dos restos não digeridos da dieta produz uma massa pastosa a excretar: as fezes.
Absorção de água e de NaCl (sal) são os fenómenos de relevância fisiológica que ocorrem no intestino grosso. Existe também produção de vitamina K e B12 por acção bacteriana. A subtracção de água dos restos não digeridos da dieta produz uma massa pastosa a excretar: as fezes.
Tipos de enzimas em cada orgão:
Sistema Cardio-Respiratório
Os fluidos circulatórios: Sangue e linfa
A parte líquida do sangue e da linfa são os principais componentes do líquido que constitui o meio interno, este é formado por água, sais minerais e substâncias orgânicas.
O sangue é constituído por uma porção líquida que constitui o plasma e uma parte sólida, as células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas).
A parte líquida do sangue e da linfa são os principais componentes do líquido que constitui o meio interno, este é formado por água, sais minerais e substâncias orgânicas.
O sangue é constituído por uma porção líquida que constitui o plasma e uma parte sólida, as células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas).
Os constituintes do sangue:
Plasma sanguíneo
É constituído por água (95%), nutrientes e gases (O2 e CO2). O plasma, para além de transportar estas substâncias, transporta as células sanguíneas.
O plasma constitui cerca de 55% do sangue, os restantes 45% estão reservados aos constituintes celulares (glóbulos brancos e vermelhos e plaquetas sanguíneas).
Glóbulos brancos ou os leucócitos:
É constituído por água (95%), nutrientes e gases (O2 e CO2). O plasma, para além de transportar estas substâncias, transporta as células sanguíneas.
O plasma constitui cerca de 55% do sangue, os restantes 45% estão reservados aos constituintes celulares (glóbulos brancos e vermelhos e plaquetas sanguíneas).
Glóbulos brancos ou os leucócitos:
Função: Defesa do organismo
Forma: irregular
Duração: cerca de uma semana na corrente sanguínea.
Origem: medula vermelha dos ossos, órgãos linfáticos (timo e baço) e gânglios linfáticos.
Forma: irregular
Duração: cerca de uma semana na corrente sanguínea.
Origem: medula vermelha dos ossos, órgãos linfáticos (timo e baço) e gânglios linfáticos.
Propriedades: Diapedese, fagocitose e produção de anticorpos.
Diapedese- é a capacidade que todos os leucócitos têm de sair pelas paredes dos capilares.
Fagocitose
O leucócito detecta o corpo estranho e envolve-o com os pseudópodes (falsos pés), depois digere-o num vacúolo.
Produção de anticorpos
Os linfócitos detectam os corpos estranhos, os antigénios, e produzem anticorpos que neutralizam os antigénios, criando assim o complexo anticorpo-antigénio. Depois serão os Eosinófilos que englobam o complexo através da fagocitose, eliminando o agente patogénico (antigénio) do organismo.
A partir do momento que o organismo entra em contacto com o corpo estranho, os linfócitos produzem os anticorpos (leva um certo tempo até os linfócitos conseguirem produzir o anticorpo que neutralize o antigénio) e memorizam a informação desses anticorpos para uma próxima vez. Deste modo, a reacção do organismo é mais rápida ao agente estranho quando este invade o organismo pela segunda vez. Parece confuso mas não é!
É por esta razão que dizemos que certas doenças só se apanham uma única vez, mas a verdade é que desde que se entre em contacto com o agente que provoca a doença, o nosso organismo reage de imediato, produzindo os anticorpos que tem em memória e deste modo não chegamos a ter os sintomas da doença.
As vacinas são compostas por antigénios neutralizados, noutros casos activos. São injectadas pequenas quantidades desses agentes no nosso organismo. O objectivo é que os linfócitos produzam anticorpos que neutralizem os agentes patogénicos injectados, de modo a que quando ficarmos expostos à doença causada por o agente da vacina, a resposta do nosso corpo seja imediata
A partir do momento que o organismo entra em contacto com o corpo estranho, os linfócitos produzem os anticorpos (leva um certo tempo até os linfócitos conseguirem produzir o anticorpo que neutralize o antigénio) e memorizam a informação desses anticorpos para uma próxima vez. Deste modo, a reacção do organismo é mais rápida ao agente estranho quando este invade o organismo pela segunda vez. Parece confuso mas não é!
É por esta razão que dizemos que certas doenças só se apanham uma única vez, mas a verdade é que desde que se entre em contacto com o agente que provoca a doença, o nosso organismo reage de imediato, produzindo os anticorpos que tem em memória e deste modo não chegamos a ter os sintomas da doença.
As vacinas são compostas por antigénios neutralizados, noutros casos activos. São injectadas pequenas quantidades desses agentes no nosso organismo. O objectivo é que os linfócitos produzam anticorpos que neutralizem os agentes patogénicos injectados, de modo a que quando ficarmos expostos à doença causada por o agente da vacina, a resposta do nosso corpo seja imediata
Tipos de leucócitos
Os glóbulos brancos apresentam núcleo com forma diversificada. São classificados quanto à presença de estruturas granulares ou não, existentes no citoplasma. Assim, classificam-se em: GRANULÓCITOS se apresentarem essas estruturas e AGRANULÓCITOS se não as apresentarem.
Os Agranulócitos têm núcleo de forma regular, e designam-se mononucleados. Podem classificar-se em: Linfócitos , se tiverem pouco citoplasma. Os Granulócitos podem apresentar o seu núcleo com vários lóbulos e por isso se designam polinucleados. Os granulócitos dividem-se em Eosinófilos , Basófilos e Neutrófilos .
Os glóbulos brancos apresentam núcleo com forma diversificada. São classificados quanto à presença de estruturas granulares ou não, existentes no citoplasma. Assim, classificam-se em: GRANULÓCITOS se apresentarem essas estruturas e AGRANULÓCITOS se não as apresentarem.
Os Agranulócitos têm núcleo de forma regular, e designam-se mononucleados. Podem classificar-se em: Linfócitos , se tiverem pouco citoplasma. Os Granulócitos podem apresentar o seu núcleo com vários lóbulos e por isso se designam polinucleados. Os granulócitos dividem-se em Eosinófilos , Basófilos e Neutrófilos .
As plaquetas sanguíneas ou trombócitos
Função: Mecanismo da coagulação do sangue
Forma: irregular
Duração: cerca de uma semana na corrente sanguínea.
Origem: medula vermelha dos ossos.
Propriedades: Coagulação do sangue
Não são verdadeiras células mas sim fragmentos de outras células, por isso não têm núcleo e têm a sua origem na fragmentação de células presentes na medula vermelha dos ossos (local onde se formam a maioria das células sanguíneas).
O número de plaquetas no sangue varia entre 250.000 a 350.000 por milímetro cúbico.
Duração: cerca de uma semana na corrente sanguínea.
Origem: medula vermelha dos ossos.
Propriedades: Coagulação do sangue
Não são verdadeiras células mas sim fragmentos de outras células, por isso não têm núcleo e têm a sua origem na fragmentação de células presentes na medula vermelha dos ossos (local onde se formam a maioria das células sanguíneas).
O número de plaquetas no sangue varia entre 250.000 a 350.000 por milímetro cúbico.
Os glóbulos vermelhos, Hemácias ou eritrócitos
Função: Transporte de oxigénio e de dióxido de carbono
Forma: regular, discos bicôncavos
Duração: cerca de 120 dias na corrente sanguínea.
Origem: medula vermelha dos ossos.
Os glóbulos vermelhos são células de forma regular que perdem o núcleo assim que entram na corrente sanguínea.
Um milímetro cúbico do sangue contém cerca de cinco milhões glóbulos vermelhos, chamados também de eritrócitos ou hemácias. Uma variação de 4 a 6 milhões é considerada normal e uma de 8 milhões pode ser encontrada em indivíduos que vivem em regiões de grande altitude. Esse número pode ser menor que 1 milhão em caso de anemia grave. Os glóbulos vermelhos contêm hemoglobina (proteína que contém ferro, daí a cor vermelha destas células e do sangue).
A hemoglobina é a proteína responsável pelo transporte eficiente do O2 e do CO2.
Função: Transporte de oxigénio e de dióxido de carbono
Forma: regular, discos bicôncavos
Duração: cerca de 120 dias na corrente sanguínea.
Origem: medula vermelha dos ossos.
Os glóbulos vermelhos são células de forma regular que perdem o núcleo assim que entram na corrente sanguínea.
Um milímetro cúbico do sangue contém cerca de cinco milhões glóbulos vermelhos, chamados também de eritrócitos ou hemácias. Uma variação de 4 a 6 milhões é considerada normal e uma de 8 milhões pode ser encontrada em indivíduos que vivem em regiões de grande altitude. Esse número pode ser menor que 1 milhão em caso de anemia grave. Os glóbulos vermelhos contêm hemoglobina (proteína que contém ferro, daí a cor vermelha destas células e do sangue).
A hemoglobina é a proteína responsável pelo transporte eficiente do O2 e do CO2.
Transporte do O2 dos alvéolos para os tecidos
Oxi-hemoglobina e Carbo-hemoglobina
Quando as hemácias transportam o Oxigénio, este liga-se à hemoglobina e designa-se a esta ligação Oxi-hemoglobina, e quando as hemácias se ligam ao dióxido de carbono, designa-se Carbo-hemoglobina.
Linfa
A linfa é o segundo fluido circulatório. Deriva do sangue, é constituído por glóbulos brancos, plaquetas, plasma, nutrientes, cloreto de sódio (sal) e gases (oxigénio e dióxido de carbono). Como não tem glóbulos vermelhos a linfa é incolor ou ligeiramente rosada, pois pode conter um ou outro glóbulo vermelho.
É a linfa que distribui os nutrientes e transporta os gases para o sangue e deste para as células.
Ao contrário do sangue, que anda sempre em vasos sanguíneos, a linfa circula quer em vasos denominados linfáticos quer a circular nos espaços entre as células (interstícios). À linfa que circula em vasos linfáticos chama-se linfa circulante e à que circula nos interstícios das células, a linfa intersticial.
Nos vasos linfáticos existem dilatações responsáveis pela formação dos linfócitos (glóbulos brancos que produzem os anticorpos). A estas dilatações damos o nome de gânglios linfáticos. Com toda a certeza já deste pela existência deles. Quando estás doente, os gânglios linfáticos começam a produzir os linfócitos e incham, causando dor. Os mais dolorosos são os que se localizam no pescoço, por baixo dos ouvidos; nas virilhas e nas axilas.
O Baço e o Timo são também, em conjuntos com os vasos linfáticos, órgãos que fazem parte do sistema linfático. Nestes órgãos produz-se também a linfa e os linfócitos tipo T (timo) e B (baço).
É a linfa que distribui os nutrientes e transporta os gases para o sangue e deste para as células.
Ao contrário do sangue, que anda sempre em vasos sanguíneos, a linfa circula quer em vasos denominados linfáticos quer a circular nos espaços entre as células (interstícios). À linfa que circula em vasos linfáticos chama-se linfa circulante e à que circula nos interstícios das células, a linfa intersticial.
Nos vasos linfáticos existem dilatações responsáveis pela formação dos linfócitos (glóbulos brancos que produzem os anticorpos). A estas dilatações damos o nome de gânglios linfáticos. Com toda a certeza já deste pela existência deles. Quando estás doente, os gânglios linfáticos começam a produzir os linfócitos e incham, causando dor. Os mais dolorosos são os que se localizam no pescoço, por baixo dos ouvidos; nas virilhas e nas axilas.
O Baço e o Timo são também, em conjuntos com os vasos linfáticos, órgãos que fazem parte do sistema linfático. Nestes órgãos produz-se também a linfa e os linfócitos tipo T (timo) e B (baço).
Vasos sanguíneos
Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula.
Há três tipos principais: as artérias, que levam sangue do coração ao corpo; as veias, que o reconduzem ao coração; e os capilares, que ligam artérias e veias. Num circulo completo, o sangue passa pelo coração duas vezes: primeiro rumo ao corpo (grande circulação)depois rumo aos pulmões (pequena circulação).
As artérias transportam sangue arterial e sangue venoso do coração para o resto do corpo.
As veias levam o sangue arterial e venoso para o coração.
As artérias são mais espessas e elásticas do que as veias, pois as artérias têm de suportar a pressão do sangue bombeado pelo coração.
As veias na parte inferior do organismo possuem válvulas que impulsionam o sangue para o coração. Foi a forma que a natureza arranjou na passagem de quadrúpedes a bípedes. São estruturas frágeis e com a idade, excesso de peso, por exemplo, deixam de funcionar e originam as varizes.
As veias levam o sangue arterial e venoso para o coração.
As artérias são mais espessas e elásticas do que as veias, pois as artérias têm de suportar a pressão do sangue bombeado pelo coração.
As veias na parte inferior do organismo possuem válvulas que impulsionam o sangue para o coração. Foi a forma que a natureza arranjou na passagem de quadrúpedes a bípedes. São estruturas frágeis e com a idade, excesso de peso, por exemplo, deixam de funcionar e originam as varizes.
Os capilares são vasos constituídos por apenas uma camada de células, são extremamente fininhos comunicam com as veias através das vénulas e com as artérias através das arteríolas. Só para teres uma ideia da dimensão, os glóbulos vermelhos passam um a um por estes vasos sanguíneos e os glóbulos brancos passam através das paredes por diapedese.
Morfologia do coração
Coração - Localiza-se na cavidade torácica, parte central, entre os pulmões, ligeiramente inclinado para o lado esquerdo e está protegido pelo esterno. O seu tamanho é aproximadamente um pulso fechado.
Parede do coração
É constituído por três camadas: Endocárdio que reveste a parte interna do coração; o Miocárdio, camada mais espessa irrigada por numerosos vasos sanguíneos, dos quais fazem parte as coronárias(vasos que dão "vida" ao coração). Fisiologicamente as células do miocárdio são contínuas permitindo a passagem dos estímulos cardíacos. (ver figura) e pelo Pericárdio (dupla membrana), camada mais externa.
Estes vasos sanguíneos são as coronárias, as que "alimentam" as células cardíacas.
O seu interior está dividido em 4 cavidades. As cavidades superiores, mais pequenas que as inferiores, denominam-se aurículas (direita e esquerda) e as cavidades inferiores são os ventrículos. (direito e esquerdo).
A dividir o lado direito e esquerdo do coração encontra o septo intraventicular. Esta estrutura tem como função separar o sangue venoso, que circula no lado direito do sangue arterial, que circula no lado esquerdo.
O sangue arterial transporta sangue rico em oxigénio e o Venoso sangue rico em dióxido de carbono.
A separar as aurículas dos ventrículos existem as válvulas. Do lado direito a válvula chama-se tricúspide e a do lado esquerdo a bicúspide ou mitral
As aurículas comunicam sempre com as veias e os ventrículos com as artérias:
- No lado direito a aurícula comunica com as veias cavas superior (trás o sangue da parte superior de todo o corpo) e inferior (trás o sangue da parte inferior do corpo). No lado esquerdo a aurícula comunica com a veias pulmonares que se ramificam em direita e esquerda para levar o sangue ao pulmão direito e esquerdo.
- No lado direito o ventrículo comunica com a artéria pulmonar através da válvula semilunar direita. No lado esquerdo o ventrículo comunica com a artéria aorta (que leva o sangue a todas as partes do corpo) através da válvula semilunar esquerda.
O sangue arterial transporta sangue rico em oxigénio e o Venoso sangue rico em dióxido de carbono.
A separar as aurículas dos ventrículos existem as válvulas. Do lado direito a válvula chama-se tricúspide e a do lado esquerdo a bicúspide ou mitral
As aurículas comunicam sempre com as veias e os ventrículos com as artérias:
- No lado direito a aurícula comunica com as veias cavas superior (trás o sangue da parte superior de todo o corpo) e inferior (trás o sangue da parte inferior do corpo). No lado esquerdo a aurícula comunica com a veias pulmonares que se ramificam em direita e esquerda para levar o sangue ao pulmão direito e esquerdo.
- No lado direito o ventrículo comunica com a artéria pulmonar através da válvula semilunar direita. No lado esquerdo o ventrículo comunica com a artéria aorta (que leva o sangue a todas as partes do corpo) através da válvula semilunar esquerda.
Ciclo Cardíaco
Os impulsos eléctricos gerados pelo músculo cardíaco (miocárdio) estimulam a contracção do coração. O sinal eléctrico tem a sua origem no nódulo sinoauricular (SA) que se localiza na parte superior da aurícula direita. Quando o nódulo gera o impulso eléctrico as aurículas contraem. O impulso passa para o nódulo auriculoventricular (AV), daqui para as fibras musculares dos ventrículos e dá-se contracção destes.
Os nódulos enviam os impulsos eléctricos a uma velocidade determinada. A frequência cardíaca poderá variar alguns segundos, variando com as condições físicas, nível de stress e factores hormonais de um indivíduo.
Os nódulos enviam os impulsos eléctricos a uma velocidade determinada. A frequência cardíaca poderá variar alguns segundos, variando com as condições físicas, nível de stress e factores hormonais de um indivíduo.
O ciclo cardíaco envolve três fases distintas: Sístole auricular, sístole ventricular e diástole geral. As sístoles são as contracções das cavidades e a diástole é o período de relaxamento das mesmas.
As aurículas acumulam o sangue (diástole geral - 0,4 s) e o nódulo SA envia o sinal eléctrico que estimula a contracção das aurículas (sístole auricular - 0,1s), o sangue passa para os ventrículos, que se encontram em repouso, os sinais eléctricos propagam-se para os ventrículos, as válvulas tricúspide e bicúspide fecham e os ventrículos contraem (sístole ventricular - 0,3 s) abrindo-se as válvulas semilunares.
Em média, num minuto ocorrem cerca de 80 revoluções (pulsações).
Em média, num minuto ocorrem cerca de 80 revoluções (pulsações).
Fisiologia do coração
A grande (circulação sistémica) e pequena circulação (circulação pulmonar).
A circulação sanguíneo humana pode ser dividida em dois grandes circuitos: um que leva o sangue aos pulmões (Circulação pulmonar), para oxigená-lo, e outro que leva o sangue oxigenado a todas as células do corpo (circulação Sistémica). As duas circulações ocorrem simultaneamente.
Circulação Sistémica
Circulação Pulmonar
Reflexão: Achei estas matérias muito interessantes, particularmente a da morfologia e fisiologia do corpo humano, pois penso que são informações não só interessantes em si, mas que fazem parte de uma cultura geral mais evoluída, e que responde a várias perguntas que surgem sobre o nosso corpo.
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